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Bom Dia - 31.10.16

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Bom Dia - 28.10.16

    http://marcosianoski.blogspot.com.br/


AMOR

- O Amor é o caminho que torna tudo mais fácil, evitando que o espírito,
por séculos e séculos, voluteie em torno de si mesmo ! - respondeu o
Mentor, com precisão. - O Amor faz com que o espírito cumpra a sua
trajetória em linha retilínea... Por esse motivo, ele está acima da
Verdade. Quem sabe Amar, sabe o essencial, porque a conquista do
Amor implica a conquista da Sabedoria. O verdadeiro sábio é aquele
que Ama e aquele que verdadeiramente ama é um sábio. Todas essas
etapas evolutivas e outras mais que possam existir existem com o
único objetivo de que o homem aprenda a Amar. Quem sabe Amar,
nada mais tem para saber. Jesus resumiu toda a Lei e a sabedoria dos
profetas, num único mandamento: 
"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo"

(Dialogo entre Odilon Fernandes e Inácio Ferreira)

(Obra: Infinitas Moradas - Carlos A.Baccelli / Inácio Ferreira)


******

Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.

(Novo Testamento: Lucas Capítulo 10:29 a 37)


******

AVE MARIA
Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.
Santa Maria, Mãe de Jesus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

******

PAI NOSSO
Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

JESUS

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Na evolução espiritual o desapego é a forma de ter carinho por si mesmo

Na evolução espiritual o desapego é a forma de ter carinho por si mesmo

 

A evolução espiritual obriga a pessoa a aprender. Aprender obriga a pessoa a mudar. Quando a pessoa tem apego e bloqueia a mudança o sofrimento aparece mais forte.

 

A evolução tem sua própria lógica: quem tenta bloqueá-la é "punido" com mais sofrimento.

 

Portanto, evoluir, aprender, amadurecer e desenvolver sabedoria são formas de ter carinho e cuidado por si próprio.

 

Quando alguém evolui, o grande beneficiário é ele próprio. Outros serão beneficiários, porque a sabedoria ajuda a tornar tudo mais simples e tranquilo.

 

E quando há a dor da perda?

 

A dor da desilusão é a dor da verdade revelada. Você é obrigado a enxergar e isto te dói bastante.

 

A dor da perda de um parente é a dor da autonomia; seguir sem, mas seguir em equilíbrio e com justiça.

 

O tempo continua e todos os momentos são de recomeço. Algo fica para traz, afim de que se abra espaço para o novo.

 

É preciso aceitação para deixar em paz o que não vem junto. Assim, tornar-se leve para enfrentar as novas batalhas.

 

O lugar para guardar o que ficou para traz é a gratidão.

 

A gratidão fortalece e motiva. É justo que quem se esforça tenha a paz e a consciência tranquila que a gratidão propicia.

 

Os frutos da evolução espiritual são muitos: gratidão, perdão, sabedoria. Os frutos de se bloquear a evolução também são muitos: rancor, dor, sofrimento.

 

Se você quer estar no polo da evolução deve aceitar a sua realidade e tornar-se solidário com o novo futuro que deve criar.

 

Isto significa deixar ir o que já está indo embora e colocar todo seu amor nas "novas sementes" que estão surgindo.

 

Sua vida é sua plantação. Cada vez que houver a colheita, a terra tem que ser arada novamente.

 

Se não arar sua vida ficará mais difícil. Se não plantar, haverá mais sofrimento. Se não colher, haverá desânimo e desistência.

 

Desapegue, para que cada ciclo seja cumprido em seu tempo certo. É a melhor forma de diminuir o sofrimento e aumentar a satisfação.

 

Regis Mesquita

https://twitter.com/SaberEspirita

 

 

A DOR PASSA

A dor passa!

E mesmo que em alguns momentos as feridas voltem a sangrar, elas fecharão novamente.

Algumas dores são maiores que as outras e podem virar hospedeiros do coração.

São desafios!

Somente o desapego poderá ser a ponte para você chegar à paz e ao aconchego interior.

Ao atravessar a ponte, a saudade se transformará em completude.

Ao atravessar a ponte, o aconchego (cuidado por si - amor) será tão regenerador que as negatividades serão relegadas à uma pequena fração de sua memória.

A dor passa! Se você atravessar a ponte do desapego terá dado um grande passo na evolução espiritual.

 

O desapego é tão importante para a evolução humana que é uma pena que as pessoas precisem de motivações de perdas para cultivá-lo com a profundidade necessária para produzir os melhores resultados.

 

Regis Mesquita

Baseado nos ensinamentos do livro "A Espiritualidade no Dia a dia"

https://www.amazon.com.br/dp/B01LXTRN1C

 

 

 

SE SUA VIDA ESTÁ DANDO TUDO CERTO

 

Não se acomode com as benesses que agora desfruta.

Porque a vida possui várias fases e muitos momentos.

E é no presente que se prepara para os desafios futuros.

Tenha sempre metas e desafios para vencer.

Uma das metas deve ser oferecer mais para ajudar as pessoas.

As outras metas virão da sua disponibilidade em enxergar suas próprias limitações.

É no presente que se constrói as pontes até as sabedorias que te manterão sempre capaz de enfrentar os novos desafios.

Não perca o foco da evolução espiritual!

 

Regis Mesquita

https://twitter.com/SaberEspirita

 

 

ESPERANÇA E FÉ

 

A grande vantagem da vida é que é possível sempre renascer, renovar, recomeçar.

 

Quem não teve a oportunidade em um momento poderá tê-la no futuro.

 

Prepare-se com dedicação! Supere seus limites atuais! Desenvolva novas qualidades e habilidades!

 

Fique pronto para conquistar seu espaço na sociedade.

 

A derrota de hoje não significa derrota no amanhã, desde que você aprenda, use da razão e se desenvolva.

 

Sempre que conquistar uma qualidade estará conquistando novas oportunidades. Quando chegar o momento, esteja pronto para aproveitá-las.

 

Regis Mesquita

Baseado nos ensinamentos do livro "A Espiritualidade no Dia a dia"

https://www.amazon.com.br/dp/B01LXTRN1C

 

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Plantando Amizades

 

Plantando Amizades

 

Às vezes, realmente me impressiono com a diversidade e a multitude de amigos que possuo e, quando os observo com uma visão contemplativa, inevitavelmente sou impelido a concluir que uma plena aceitação das pessoas como elas são é o magnânimo laço que nos mantém conectados. Então, em tais momentos agradeço o fato de que a exposição ao conhecimento da essência una de cada indivíduo desvencilhou-me de todos os limitantes e segregadores preconceitos e nefastos pseudo-valores que fui exposto durante parte da vida. Então, sigo caminhando, alegre e agredecido, plantando liberdade e amor e colhendo amizades. (Tadany – 03 11 10)

 

PS: Para citar este texto:

Cargnin dos Santos, Tadany. Pensamento 526. www.tadany.org®

 





A corrupção é primogênita da nossa passividade, minha e tua. Precisamos aceitar o nosso dever de cidadãos para mudar as nefastas realidades que assolam a nossa pátria. (Tadany)
Tudo é mental. Nada existe além de nossa Consciência. (Tadany)
A arte é o orgasmo contínuo da Inteligência. (Tadany)




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**Pablo Neruda** Notícias da Lama que Mata na Bacia do Rio Doce - Nº 01 - 24/10/2016


Interessados em comprar ensaio fotográfico para ajudar na expedição entre em contato.
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Expedição traça caminho da lama da Samarco, um ano depois do crime em Mariana (MG)

Desde o dia 18 de outubro, uma nova expedição segue de carro pelo leito do Rio Doce, de Regência (ES) a Mariana (MG), para verificar como estão os moradores afetados pela lama do rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco/Vale/BHP Billington, crime que completa um ano de impunidade dia 5 de novembro. Saiba mais.

Descaso da Samarco e do governo decepciona ribeirinhos na foz do Rio Doce no Espírito Santo.
Saiba mais.
Assista aqui o relato de Dona Alda, moradora do distrito de Regência, em Linhares-ES, sobre a lama da Samarco/Vale/BHP-Billiton.
Confira o projeto Lama que Mata na mídia independente e nos sites de entidades:
Nacional Internacional
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Senão quiser mais receber este boletim, responda com o assunto REMOVER.
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Esto perpetua!*


Esto perpetua!*

 

Voam os segundo, passam as horas, caminham os dias, engatinham as semanas, se arrastam os meses e, quase imperceptivelmente, vagam os anos. Enquanto isto, momentos são vividos, estações sentidas, experiências materializadas, sensações conhecidas, ciclos iniciados, períodos terminados e infinitos fenômenos naturais acontecem ao nosso redor e impactam nossas vidas, tanto direta quanto indiretamente.

 

Durante todos estes momentos, cada ser humano, imerso na vastidão de seu próprio mundo, na imensidão de seus sonhos, no planejamento de seus objetivos, na dramatização de suas preocupações, na luta incessante contra seus medos e ansiedades e na infinita busca pela total segurança de sua existência, passa os dias à mercê de todas estas faíscas de pensamentos que eletrocutam o cérebro, povoam os sentidos e, desafortunadamente, limitam a capacidade mental de cada um.

 

Assim, os pensamentos fluem numa realidade quotidiana onde prevalece o imperativo de que somos escravos dos nossos pensamentos enquanto que deveríamos ser os soberanos de tão importante manifestação de nossas vidas visto que, logo após os sentimentos, são os pensamentos que formam o oráculo do que iremos compartilhar por meio de nossas palavras ou ações.

 

Então, poder-se-ia dizer que, diariamente, numa metáfora intelectual vivemos sob os auspícios de uma representação onde a mente seria uma carroça e os pensamentos fossem um grupo de cavalos que a puxasse, mas cuja característica é o ímpeto direcional divergente de cada um dos animais que guiam a carreta e, como resultado, por tal discordância de objetivos não se consegue mover o veículo e, muito menos, chegar a qualquer destino.

 

No entanto, quando logramos entender este processo de que podemos, e devemos, entender e direcionar nossos pensamentos, chegamos a um ponto onde desenvolvemos a faculdade de fazê-los desenrolarem-se como pétalas que vão adornando a flor mental do quotidiano e, com o passar do tempo, eles começam a deixar de serem animais selvagens e perdidos que vagam num bosque obscuro, para saltar do âmago de nossas essências como estrelas cintilantes que possibilitam a experiência de vermos tudo com uma claridade cristalina onde todo o contexto pensado se encaixa harmonicamente.

 

Então, quando se chega a um estado mais profundo de introspecção e concentração é que parecemos ser envolvidos por lufadas de um brilho, clareza e intensidades muito fortes, os quais comumente chamamos de inspiração.

 

A inspiração é um ato quase inexprimível, mas que alguns dizem percebê-la como uma sensação de carícia, outros como uma musa, outros como uma revelação encantadora, outros como uma manifestação divina, mas que, independentemente, das concepções que lhe atribuímos, é a força motora para a criatividade, a inovação e o progresso.

 

Ela é tão vital para a sobrevivência humana quanto o oxigênio, pois a inspiração, entre infindas utilidades, tem a magnânima faculdade de auxiliar na revelação dos poderes latentes que existem na essência de cada pessoa, assim como auxilia no processo do reconhecimento da existência de uma indivisível unicidade na tríade divindade-natureza-homem.

 

Assim sendo, seja o soberano de vossos pensamentos e use o quotidiano para vagar nas fantásticas trilhas da inspiração com o intuito de revelar suas capacidades intelectuais, físicas, artísticas, espirituais e humanas e, quando as encontrar, seja como um navio que aporta em um novo porto, não se detenha, levante a âncora e siga adiante em busca de novas revelações, novas habilidades e novas vivências, pois somente assim verás quão magnânima é a vida que nos presenteia inumeráveis caminhos para nos tornarmos mais completos, mais felizes e mais inspiradores. (Tadany – 01 08 08)


PS: Para citar este texto:

Cargnin dos Santos, Tadany. Esto Perpetua!www.tadany.org®


*Que isto dure para Sempre!





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Bom Dia - 21.10.16

   http://marcosianoski.blogspot.com.br/


Equilíbrio


A vontade desequilibrada desregula o foco de nossas 
possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de regras 
morais para quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas 
nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência 
sexual e disciplina emotiva não representam meros preceitos de 
feição religiosa. São providências de teor científico, para enriquecimento efetivo da personalidade. Nunca fugiremos à lei, cujos 
artigos e parágrafos do Supremo Legislador abrangem o Universo. 
Ninguém enganará a Natureza. Centros vitais desequilibrados 
obrigarão a alma à permanência nas situações de desequilíbrio. 
Não adianta alcançar a morte física, exibindo gestos e palavras 
convencionais, se o homem não cogitou do burilamento próprio. 
A Justiça que rege a Vida Eterna jamais se inclinou. É certo que 
os sentimentos profundos do extremo instante do Espírito encarnado cooperam decisivamente nas atividades de regeneração além 
do túmulo, mas não representam a realização precisa. 
O homem vive esquecido de que Jesus ensinou a virtude como 
esporte da alma, e nem sempre se recorda de que, no problema do 
aprimoramento interior, não se trata de retificar a sombra da 
substância e sim a substância em si mesma.

(Obra: Missionários da Luz - Chico Xavier/André Luiz)


******

O uso respeitável dos patrimônios 
da vida, a união enobrecedora, a aproximação digna, constituem o 
programa de elevação. É, portanto, indispensável distinguir entre 
harmonia e desequilíbrio, evitando o estacionamento em desfiladeiros fatais.

(Obra: Missionários da Luz - Chico Xavier/André Luiz)

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AVE MARIA
Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.
Santa Maria, Mãe de Jesus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
 
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PAI NOSSO
Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
 
JESUS

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Fwd: A MEDIUNIDADE NA INFÂNCIA (2 TEXTOS)



A MEDIUNIDADE NA INFÂNCIA (2 TEXTOS)
 
As crianças e o além
 
Camilo Vannuchi e Celina Côrtes
 
Relatos de comunicação com espíritos revelam que a mediunidade é comum na infância.
 
E os pais precisam aprender a lidar com a situação
 
Diana embalava o filho em frente a uma parede repleta de fotos na casa de sua mãe,em Brasília. Uma delas, envelhecida pelo tempo, chamou a atenção do pequeno Roberto, então com pouco mais de um ano. O garoto apontou a jovem que aparecia no retrato:
 
"Vovó."
 
A mãe achou estranho.
 
"Sim, esta era a minha avó, sua bisa", explicou.
 
E perguntou como ele adivinhara, já que ninguém havia mostrado aquela imagem ao menino. Roberto apenas tocou o colo da moça no retrato.
 
"Dodói", disse.
 
Na foto, nenhum machucado aparente.
 
O assombro tomou conta da sala quando Liana se recordou que a avó, já idosa, faleceu em decorrência de um câncer de mama.
 
"Meu filho sabia daquilo sem que ninguém tivesse lhe contado", resume o pai, Ricardo Movits.
 
Ninguém deste mundo, é bom ressaltar.
 
Antes de tachar a história do menino Roberto de mentira, fantasia ou maluquice, vale lembrar que Chico Xavier, o maior médium brasileiro, teve sua primeira experiência mediúnica aos cinco anos, quando sua mãe faleceu e, em espírito, passou a visitá-lo. Roberto, hoje com quatro anos, também diz receber a visita de parentes falecidos. E de modo assíduo.
 
Contou que a avó freqUenta sua casa para lhe ensinar coisas sobre a vida e a morte.
 
"Ela disse que as pessoas que morrem viram anjinhos e depois voltam a ser bebês", afirma.
 
Em outra ocasião, Roberto surpreendeu o pai ao comentar que o avô havia morrido porque fumava demais.
 
"Entrou muita fumaça no peito dele", completou.
 
Essas supostas habilidades do menino poderiam ser explicadas por meio da mediunidade. Estudada por religiosos, psiquiatras e até neurologistas, a mediunidade é a capacidade de ver e ouvir espíritos ou realizar fenômenos paranormais – como incorporação e clarividência – por intermédio de agentes externos. Ou seja, de entidades espirituais que utilizam o corpo do médium como veículo para se manifestar.
 
Relatos desse tipo são cada vez mais comuns. Mesmo nos consultórios. A psicologia e a medicina, no entanto, buscam outras formas de justificar esses fenômenos. Se a criança parece possuída por uma entidade sobrenatural, por exemplo, é feito diagnóstico de transtorno de personalidade ou estado de transe e possessão, cujo tratamento alia psicoterapia e medicamentos.
 
A comunicação com amigos invisíveis aos olhos dos pais costuma ser encarada como mera fantasia.
 
"Há momentos em que a ilusão predomina e a criança transforma em real o que é apenas o seu desejo inconsciente", considera a psicanalista Ana Maria Sigal, coordenadora do grupo de trabalho em psicanálise com crianças do Instituto Sedes Sapientiae.
 
"Ao brincar com um amigo imaginário, ela nega a solidão e cria um espaço no qual é dona e senhora. Já falar com parentes falecidos é uma forma de negar uma realidade dolorosa e se sentir onipotente, capaz de reverter a morte", acrescenta Ana Maria.
 
A interpretação é a mesma da maioria dos pediatras. Presidente do Instituto da Família, que estuda as relações familiares, o médico Leonardo Posternak afirma que esse tipo de fantasia permite à garotada chamar atenção. Segundo ele, as crianças percebem se os pais demonstram admiração por seu suposto dom. Ou se aproveitam do carinho especial recebido quando os pais desconfiam que o filho tem algum distúrbio psíquico.
 
Mas e quando surgem fatos capazes de assombrar os mais céticos, como o pequeno subitamente falar outra língua?
 
"É importante que sejamos humildes para admitir que muita coisa ainda escapa à medicina cartesiana.
 
Em vez de dizer aos pais que o filho não tem nada ou que os sintomas vão passar, seria mais honesto dizer que a medicina vigente não é capaz de diagnosticar o que se passa com ele", afirma Posternak.
 
O presidente da Associação Brasileira de Neurologia e Pediatria Infantil, César de Moraes, lembra que o estado de transe e possessão, embora citado no Código Internacional de Doenças, ainda não foi esclarecido.
 
"Pode resultar de alguma desordem física ou mental ou, de fato, ser obra do sobrenatural", sugere.
 
No vácuo deixado pela medicina, avançam cada vez mais as explicações alternativas que conciliam ciência e transcendência. Se uma criança descreve e dá nome a um amigo imaginário e a família descobre, ao investigar, que a descrição corresponde à de uma pessoa de verdade, que habitou a casa no passado, a linha entre ficção e realidade desaparece.
 
É o que assegura Reginaldo Hiraoka, coordenador do curso de parapsicologia das Faculdades Integradas "Espírita", a única do gênero no Brasil, em Curitiba.
 
"O mesmo ocorre quando crianças afirmam se lembrar de vidas passadas e citam episódios verídicos sem jamais terem ouvido algo a respeito", acrescenta.
 
Para estudiosos da parapsicologia, há uma alta frequência de relatos sobrenaturais na infância devido ao fato de a mediunidade, inata a todas as pessoas, ainda não ter sido reprimida nessa fase.
 
"Crianças com menos de sete anos não vêem nada de anormal nessas experiências", afirma a psicóloga infantil Athena A. Drewes, consultora da Parapsychology Foundation, com sede em Nova York.
 
"Elas as aceitam até que outras pessoas comecem a reagir negativamente a seus relatos. O bloqueio ocorre ao entrarem na escola e descobrirem que nem todos vivem as mesmas experiências."
 
Mas nem sempre a convivência com o sobrenatural é tranqüila. Às vezes, os amiguinhos imaginários são substituídos por monstros que atrapalham o sono dos pequenos e os tornam arredios, agressivos ou profundamente tímidos.
 
Como no filme Sexto sentido, de Night Shyamalan, crianças se dizem assombradas por imagens de espíritos que vagam com ferimentos ou fraturas expostas, exatamente como estavam quando morreram.
 
Segundo a doutrina espírita, isso acontece quando os espíritos desencarnados não conseguem se desprender do plano físico, seja por não terem se dado conta da morte, seja por não a aceitarem. Também é possível que um espírito persiga uma criança por ter sido ligado a ela em uma vida pregressa.
 
"Imagine se seu bebê foi uma pessoa má na encarnação anterior e prejudicou alguém que, agora, se sente no direito de atrapalhar seu caminho", cogita a autora do livro Mediunidade em crianças, Agnes Henriques Leal.
 
Conforme a tese espírita, é possível que esse filho sofra horrores com a influência de seres assustadores.
 
Nessas horas, de acordo com o espiritismo, a criança deve ser encaminhada a tratamento com passes para dispersar energias negativas.
 
Os espíritas podem ainda trazer a entidade a uma reunião no centro – por intermédio de um médium – para tentar demovê-la da perseguição.
 
Leituras diárias do Evangelho também ajudariam. "Se os pais não participarem do processo de cura, nada será atingido. Para tanto, deverão conhecer a doutrina e se dispor a estabelecer, no lar, um clima vibratório de harmonia e paz", ensina o médium paraense Nazareno Tourinho, autor de Experiências mediúnicas com crianças e adolescentes.
 
Ele ressalta, no entanto, que nenhum auxílio científico deve ser desprezado.
 
"Primeiro, deve-se procurar um profissional de saúde. Se o resultado não for satisfatório, resta buscar ajuda de espíritas competentes", orienta.
 
Outra opção é consultar um especialista que seja ao mesmo tempo médico e religioso. Há muitos psiquiatras adeptos do espiritismo que atendem crianças e adultos atormentados por fenômenos inexplicáveis.
 
Um deles é Sérgio Felipe de Oliveira, diretor da Associação Médico-Espírita de São Paulo e autor da tese de que a mediunidade nada mais é do que uma atividade sensorial – como a visão e o olfato – capaz de captar estímulos do mundo extrafísico.
 
O órgão responsável pela mediunidade, diz Oliveira, é a glândula pineal, localizada no cérebro, que controla também o ritmo de crescimento e, na adolescência, avisa a hora de dar início à liberação dos hormônios sexuais. Descrita por Descartes como a sede da alma em 1641, a pineal tem sido pesquisada há séculos, e, desde a década de 1980, é comprovada sua capacidade de converter ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos.
 
Para confirmar sua tese, Oliveira realizou diversos exames neurológicos (como tomografia e eletroencefalograma) em pacientes em transe.
 
"Verificamos a atividade na pineal durante esses momentos. Ela é uma espécie de antena que capta estímulos da alma de outras pessoas, vivas ou mortas, como se fosse um olho sensível à energia eletromagnética", diz.
 
Mesmo que não veja ou ouça espíritos desencarnados, é a mediunidade que faz com que uma criança seja capaz de sentir se um ambiente está carregado e a faz chorar quando um estranho com energias ruins a pega no colo.
 
Em sua clínica, Oliveira não descarta o uso de medicamentos, mas não tem dúvida dos benefícios da atividade espiritual, prescrita por ele como terapia complementar. Oliveira diz que, antes de se afirmar que uma criança está sob influência de um espírito, é preciso descartar as hipóteses de fantasia e de distúrbios psíquicos.
 
A primeira etapa é entrevistar o paciente em busca de elementos que não poderiam ser ditos por ele.
 
"É difícil diagnosticar como fantasiosa uma criança de três anos que se põe a analisar quadros de Botticelli ou a conversar em francês sem nunca ter estudado o idioma", exemplifica.
 
Finalmente, exames neurológicos são feitos para se verificar se a atividade no cérebro é equivalente à registrada em convulsões ou surtos de epilepsia. Normalmente, a reação é outra.
 
Médicos adeptos do espiritismo afirmam que a infância é o período em que a ação da glândula pineal está no auge, embora a criança não tenha o arcabouço intelectual necessário para interpretar os estímulos de forma consciente. Com o desenvolvimento completo do cérebro, a mediunidade seria sublimada na maioria das pessoas.
 
Ou voltaria ainda mais forte naqueles que aprenderam a exercitá-la. No Livro dos médiuns, Allan Kardec, codificador da doutrina, avisa que a mediunidade não deve ser estimulada em crianças, o que pode ser perigoso, já que os organismos delicados das crianças sofreriam grandes abalos.
 
"É de se desejar que uma criança dotada de faculdade mediúnica não a exercite, senão sob a vigilância de pessoas experientes", escreveu.
 
Por esse motivo, em geral os pais são orientados a não incentivar os filhos a exercê-la.
 
"Muitas crianças sentem dor porque o corpo não está preparado para receber esse impacto", diz a psicóloga Inês Ignácio, do Centro Espírita Francisco de Assis, no Rio de Janeiro.
 
Em outras religiões espiritualistas, como candomblé e umbanda, a presença de crianças nos rituais costuma ser permitida.
 
Muitos templos oferecem acompanhamento adulto para a iniciação.
 
"É preciso frequentar o centro como se fosse uma escola", alerta Aguinaldo Cravo, adepto do candomblé e babalorixá na Casa de Caridade Cabana de Oxossi, no Rio de Janeiro.
 
Crianças também exercem sua religiosidade nas giras de umbanda do Templo Cacique Pai Pena Branca, em São Paulo.
 
"Algumas já têm um canal de vidência elevado, enquanto outras só vêem vultos e precisam desenvolver seu dom", diz a ialorixá Mãe Norma de Iansã, que oferece aos domingos um curso de mediunidade aberto às novas gerações. Delas surgirá, quem sabe, um novo Chico Xavier.
 
 
 
 


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Mediunidade na infância
Suely C. Schubert
 
"Em que idade se pode ocupar, sem inconveniente, de mediunidade?
 
- Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais do desenvolvimento moral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade em geral; porém a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo." Allan Kardec "O Livro dos Médiuns" - Capítulo XVIII, item 221 - questão 8.
 
Não há uma idade determinada ou que seja melhor para a eclosão da mediunidade. Ela pode manifestar-se em crianças, adolescentes, em pessoas adultas ou com mais idade. Entretanto, é mais difícil que a faculdade se apresente em indivíduos idosos pelas próprias e naturais limitações orgânicas e psíquicas.
 
Inicialmente, mencionaremos nesta abordagem o aparecimento da mediunidade espontânea e sem qualquer sofrimento para a criança.
 
Na fase infantil, o desabrochar da mediunidade é, quase sempre, tão natural quanto outros tipos de aprendizagem que vão acontecendo em todas as etapas do desenvolvimento da criança, visto terem estas relativa facilidade de perceber a presença dos espíritos e com eles manter um convívio fácil e espontâneo.
 
Por que isso ocorre com tal naturalidade? O Espiritismo nos esclarece que o processo reencarnatório prolonga-se até os sete anos de idade. Nesses primeiros anos de vida física o espírito, na fase infantil, mantém vínculos bastante estreitos e mais ou menos intensos com o mundo espiritual, a sua pátria de origem. A presença de espíritos amigos, do seu espírito protetor é mais próxima, no intuito de sustentá-lo nesse recomeço. Pode-se inferir também que durante o sono, o espírito que está envergando a nova forma física esteja mais constantemente em contato com o plano espiritual de onde procede.
 
Entende-se, por via de consequência, que as companhias espirituais do recém-reencarnado dependem de suas ligações com espíritos dos mais diversos patamares evolutivos. Conforme vimos páginas atrás, mesmo no caso em que o reencarnante mantenha laços de afinidade com espíritos inferiores, isto não descarta a presença, ainda que um pouco mais distanciada, do seu espírito protetor, o denominado anjo-de-guarda. É importante relembrar que toda reencarnação visa ao progresso do espírito, pois ninguém renasce para regredir. Tais vínculos, todavia, vão se enfraquecendo quanto mais transcorrem os anos. A partir do sétimo ano de vida terrena, o espírito gradualmente se torna mais consciente de suas potencialidades e, na adolescência, "o Espírito retoma a natureza que lhe é própria e se mostra qual era." (questão 385 de "O Livro dos Espíritos")
 
Em geral, pode-se dizer que a criança apresenta indícios de mediunidade quando começa a mencionar a presença, no lar, de pessoas que ninguém percebe, a não ser ela própria. Bastante comum é a presença do amiguinho invisível com o qual conversa e brinca. Às vezes diz estar vendo pessoas idosas, e alguns pais apresentam fotos de familiares desencarnados entre os quais a criança identifica um em particular que, para surpresa da família, vem a ser o avô ou avó ou outro parente qualquer.
 
No livro "O mundo da criança", as autoras abordam essa questão do amiguinho invisível, mencionando que "cerca de 15 a 30% das crianças, entre 3 a 10 anos têm companheiros imaginários. Eles surgem na vida da criança depois de 2 anos e meio de idade e saem quando a criança vai para a escola. A pessoa imaginária parece real para a criança que fala e brinca com ela. "(Diane, E. Papalia, O mundo da criança)
 
Para a Psicologia, este é um fato natural, fruto da imaginação infantil, que "cria" um amigo para brincar e lhe fazer companhia. Geralmente, são crianças que se sentem sozinhas, seja porque os pais trabalham fora, seja por carência afetiva, por não receberem atenção e carinho dos pais.
 
Arthur Jersild, por sua vez, explica, em seu livro "Psicologia da criança", que, "quando um garoto brinca abertamente com um companheiro e lida claramente por certo período de tempo, com uma criatura de características estáveis e nome definido, pouca dúvida há de que ele possui um companheiro imaginário. "
 
E acrescenta:
 
"Os companheiros imaginários, juntamente com outras criações da imaginação, aparecem nas crianças com uma ampla variedade de traços de personalidade. Não podemos supor que a existência de um companheiro imaginário seja, em si mesma sinal de uma tendência quer sadia, quer doentia, no desenvolvimento da criança". (Arthur T. Jersild, Psicologia da criança)
 
Mas nem sempre a reação da família é tranquila diante deste tipo de acontecimento. Muitos pais, por falta de informação, ficam preocupados, aflitos, supondo que o filho ou a filha sejam portadores de algum distúrbio psiquiátrico. Inúmeros, porém, são os casos de mediunidade na infância e somente a Doutrina Espírita lança luz sobre esta ocorrência na vida da criança. Nem todas as crianças, porém, constatam a existência de um amiguinho ou amiguinha invisíveis. Isto acontece com aquelas que apresentam uma certa predisposição mediúnica. Todavia, somente em algumas destas é que a mediunidade irá eclodir mais adiante em suas vidas.
 
Vamos levantar agora a cortina que encobre alguns desses casos, a fim de contribuirmos para o esclarecimento daqueles que nos lêem e que possam estar vivenciando uma experiência semelhante.
 
No ano de 1849, dia 20 de novembro, nasceu em Londres uma menina que recebeu o nome de Elisabeth. Seus pais, Jane e George P., este capitão de um navio, obrigado por sua profissão a constantes viagens.
 
Desde muito pequena, Elisabeth d'Esperance, como seria conhecida, começou a ter visões no casarão onde morava. As "pessoas" estavam em toda parte, nos grandes quartos vazios, e circulavam como se ali morassem. Sua mãe era portadora de uma doença que a obrigava a permanecer por dias e dias no leito e as criadas davam-lhe pouca atenção. Por mencionar a presença dessas "pessoas", passou a ser considerada uma menina esquisita, estranha e, como os fatos de vidência se tornassem mais comuns, chegou a ser castigada, até que um dia sua mãe, suspeitando de sua sanidade mental, requisitou a presença de um médico para examinar a filha.
 
O médico ouviu atentamente o relato da menina e lhe disse que tais coisas só aconteciam com pessoas loucas. Isto lhe causou um medo muito grande, julgando que poderia realmente ser louca.
 
Escrevendo, mais tarde, sobre sua infância, Elisabeth teve ocasião de registrar a constante presença do fantasma de uma velha senhora, que via com tal nitidez, que pode desenhar-lhe a fisionomia, conforme consta de seu livro "Shadow Land" ("No País das Sombras". A senhora em questão surgia com um vestido preto, tendo um xale de renda branca sobre os ombros, amarrado à altura do peito e uma touca branca que escondia parte dos cabelos grisalhos. Ela permanecia sempre num certo quarto e Elisabeth a denominava de "My shadow lady".
 
Aos quatorze anos, chegou à conclusão que tudo aquilo era obra de Satanás e, diante das visões, punha-se de joelhos a rezar. Tão grande foi a angústia, que ficou muito abatida, magra e pálida. O pai, ao retornar de uma de suas viagens, preocupou-se, vendo o seu estado e resolveu que a filha necessitava de ares novos, levando-a então a uma viagem ao Mediterrâneo.
 
A viagem trouxe grande alegria a Elisabeth: tudo era novo e belo, os fantasmas desapareceram, a saúde restabelecida e o fato de estar ao lado do pai era motivo de satisfação e de tranquilidade. Certo dia, estando no tombadilho com o tenente N ... , avistou um navio no horizonte. Comentando a respeito, para sua surpresa, o tenente disse que não via o navio. Elisabeth ficou muito aflita, pois ele vinha em direção à proa. Alarmada, começou a gritar que iriam bater e, para seu horror, o grande navio se aproximou e atravessou o deles! Com o susto, chorando apavorada, Elisabeth teve que ser recolhida ao quarto. Seu pai investigou o fato e constatou que ninguém viu o navio que ela mencionara.
 
Durante a adolescência, os fantasmas deram uma trégua e ela passou por certa tranquilidade. O tempo transcorreu e Elisabeth, já adulta, resolveu consultar uma ledora da "buena-dicha". Esta, confirmando as visões, disse-lhe: "- Teus olhos vêem coisas ocultas para os outros." Falou-lhe depois do seu casamento, que aconteceria dali a dois anos, e muitas outras coisas. Tudo o que disse se confirmou.
 
Elisabeth d'Esperance tornou-se um dos mais importantes médiuns que contribuíram para o advento do Espiritismo. Era portadora de vários tipos de mediunidade, entre os quais citamos: efeitos físicos, psicografia, vidência, materializações, transportes, pinturas mediúnicas, etc. Suas faculdades mediúnicas foram pesquisadas por eminentes estudiosos: os fenômenos obtidos por seu intermédio foram sempre comprovados, visto que a médium se destacava pela honestidade, pela ética e pelo desejo de colaborar para que esta faculdade notável que é a mediunidade se tornasse mais conhecida e aceita pelos seres humanos Elisabeth escreveu o livro acima citado, "No País das Sombras", relatando sua vida e suas experiências mediúnicas, o qual até hoje é muito apreciado e estudado no meio espírita. Ela desencarnou no dia 20 de julho de 1918.
 
A mediunidade também ocorreu cedo na vida de Divaldo Franco, notável médium e orador espírita, de renome internacional. Ele próprio relata os episódios iniciais de seu intercâmbio com o mundo dos espíritos.
 
Por volta de seus quatro ou cinco anos, já estava recebendo recados espirituais, a princípio de sua avó, Maria Senhorinha, sem ter ideia de quem era e supondo ser uma pessoa como todas as outras. Ela pediu-lhe que desse um recado a Anna - mãe de Divaldo. Obediente, o menino deu o recado, sem entender a razão da surpresa causada pela menção do nome. É que D. Anna perdera a mãe quando do seu parto, portanto nem chegara a conhecê-la e muito menos Divaldo, que nem sabia tratar-se de sua própria avó. Para que não houvesse dúvida alguma, o menino descreveu a "pessoa" com todos os detalhes, o que logo em seguida foi confirmado por uma tia, Edwiges, que disse emocionada:
 
- Anna, é mamãe!
 
Daí em diante, os fenômenos mediúnicos se tornaram constantes na vida de Divaldo. Por essa época, ele passou a ter a companhia de um menino e, juntos, passavam horas brincando. Era um indiozinho e se chamava Jaguaruçu, sendo, como se pode deduzir, invisível às demais pessoas.
 
A mesma precocidade mediúnica surgiu na vida de Chico Xavier, o maior médium psicógrafo de que se tem notícia, que, aos quatro anos, conversava com sua mãe, desencarnada.
 
Apraz-nos mencionar ainda a médium Yvonne do Amaral Pereira.
 
A mediunidade surgiu muito cedo na vida de Yvonne. Segundo depoimento feito por ela e registrado no livro "Recordações da Mediunidade", ainda na primeira infância, algumas faculdades se apresentaram, como a vidência, a audição e o desdobramento do perispírito. Aos 4 anos, já se comunicava com espíritos desencarnados, via-os e falava com eles, supondo que fossem seres humanos comuns. Entre os 14 e 16 anos, os fenômenos mediúnicos se acentuaram e o convívio com os espíritos era frequente e natural. Uma das características de sua mediunidade era a da lembrança espontânea de vidas passadas, que ela, em desdobramento, recordava como também assistia a cenas do pretérito, tendo ao seu lado espíritos amigos que a orientavam, os quais eram igualmente participantes das mesmas cenas. Tendo sido suicida em anteriores existências, necessitava guardar viva recordação dos sofrimentos decorrentes do fato de pôr termo à vida física. Yvonne cumpriu fielmente a sua missão, tendo sido por longos anos excelente médium, cuja vida foi toda dedicada à Doutrina Espírita, ao bem e à paz.
 
Nesses, exemplos citados, verificamos que a faculdade mediúnica surgida na infância se desdobrou em tarefas específicas ao longo da vida de cada um. Entretanto, na maioria dos casos, isto não acontece, visto que a faculdade como que se vai esmaecendo, apagando, com o passar dos anos. Isto quer dizer que nem todas as crianças que apresentem indícios de mediunidade terão compromissos nesta área, na idade adulta.
 
Hermínio Miranda explica com muita clareza este aspecto:
 
"Não é sempre que tais faculdades, em crianças, têm o desdobramento previsto nesta ou naquela forma de mediunidade. Como as recordações espontâneas de vidas passadas podem apagar-se, aí pelos dez anos de idade. Nem todas as pessoas dotadas de faculdades mediúnicas têm, necessariamente, tarefas especificas neste campo, ou seja, nem sempre estão programadas para o exercício ativo e pleno no intercâmbio regular entre os espíritos e as pessoas encarnadas". (Herminio C. Miranda, Nossos filhos são espíritos)
 
 
 

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