Minha educa(perdi)ção
Minha educação, quiçá perdição, foram os primeiros encontros que tive com arquétipos que contrariavam minha natureza. Sempre pensei que o carinho e o amor eram naturais, mas encontrei imposições e agressões. Inocentemente sentia que a liberdade era tão conectada à minha essência quanto a luz é ao sol, mas naquele então, sobravam autoritarismo e falaciosas disciplinas. Acreditava que a verdade era o único meio de comunicação, tanto de sentimentos quanto de conhecimentos, mas diariamente me banhavam com hipocrisias, impositivos dogmas e pseudo-revelações. Cria que a exaltação da virtude em forma de senso comum era tão lógica quanto uma soma matemática, mas era exposto a situações desvirtuosas, enganosas e, algumas vezes, venenosas. Assim, sob a tutela de falsos maestros, pseudo-modelos e falaciosas realidades, tive que retirar-me da terra onde nasci, para poder desaprender todas as malícias e marotices que me condicionaram. Minha deseducação foi longa, penosa e sofrível, mas felizmente, me libertaram das amarras que me mantinham aprisionado num calabouço desumano, restritivo e perigoso. Hoje, livre e leve, olho para aqueles tempos como quem assiste à um filme, isto é, com atenção, deleite e curiosidade. Como aquele espectador que entende a angústia e a miséria do protagonista, mas que se sente pleno pois está ciente de que ele não é aquele ator que, apesar dos pesares, é nada mais do que um ator numa das infindas tragicomédias da vida. Finalmente, no peregrinar da vida aprendi a desconfiar de tudo aquilo que é desumano, desvirtuoso e dissimulador, pois contradizem a natureza humana que é amorosa, elevada e verdadeira. (Tadany – 03 11 11)
PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. Pensamento 1115. www.tadany.org
Minha educação, quiçá perdição, foram os primeiros encontros que tive com arquétipos que contrariavam minha natureza. Sempre pensei que o carinho e o amor eram naturais, mas encontrei imposições e agressões. Inocentemente sentia que a liberdade era tão conectada à minha essência quanto a luz é ao sol, mas naquele então, sobravam autoritarismo e falaciosas disciplinas. Acreditava que a verdade era o único meio de comunicação, tanto de sentimentos quanto de conhecimentos, mas diariamente me banhavam com hipocrisias, impositivos dogmas e pseudo-revelações. Cria que a exaltação da virtude em forma de senso comum era tão lógica quanto uma soma matemática, mas era exposto a situações desvirtuosas, enganosas e, algumas vezes, venenosas. Assim, sob a tutela de falsos maestros, pseudo-modelos e falaciosas realidades, tive que retirar-me da terra onde nasci, para poder desaprender todas as malícias e marotices que me condicionaram. Minha deseducação foi longa, penosa e sofrível, mas felizmente, me libertaram das amarras que me mantinham aprisionado num calabouço desumano, restritivo e perigoso. Hoje, livre e leve, olho para aqueles tempos como quem assiste à um filme, isto é, com atenção, deleite e curiosidade. Como aquele espectador que entende a angústia e a miséria do protagonista, mas que se sente pleno pois está ciente de que ele não é aquele ator que, apesar dos pesares, é nada mais do que um ator numa das infindas tragicomédias da vida. Finalmente, no peregrinar da vida aprendi a desconfiar de tudo aquilo que é desumano, desvirtuoso e dissimulador, pois contradizem a natureza humana que é amorosa, elevada e verdadeira. (Tadany – 03 11 11)
PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. Pensamento 1115. www.tadany.org
A corrupção é primogênita da nossa passividade, minha e tua. Precisamos aceitar o nosso dever de cidadãos para mudar as nefastas realidades que assolam a nossa pátria. (Tadany)
Tudo é mental. Nada existe além de nossa Consciência. (Tadany)
A arte é o orgasmo contínuo da Inteligência. (Tadany)
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