Ex Animo - N° 82
O trago amargo do rancor já não adentra meu paladar
As promessas falaciosas dos sermões aprendi a não mais escutar
A desoladora solitude das mansões os olhos aprenderam a acariciar
O silêncio do desprezo não conseguiram meus lábios tocar
O odor pútrido da inveja não mais consegue meu olfato infestar
O toque maculado da ingratidão, na minha pele, não pode marcar
A pobreza desesperadora da ignorância, minha incessante busca não consegue afetar
As frequentes mortes da esperança, minha fé não foi possível mudar
As nefastas ladainhas da desunião, minha amizade incondicional não puderam cambiar
As errôneas imposições que aprisionam a humanidade, minha escrita deve revelar
A leviana poligamia das mentiras, as verdades que aprendi não foram possíveis calar
As ilógicas dúvidas sobre Deus, a realidade una de minha essência não puderam alterar
As lágrimas cortantes da tristeza, meu rosto não foi possível machucar
A tempestade assustadora da escravidão, não conseguiram minha liberdade assustar
Os inóspitos recantos do desamparo, não puderam minha fraternidade desabrigar
A nefasta doutrinação das religiões, a elevação dos sábios não pode cercear
As invisíveis correntes da autopunição, meu orgulho não conseguiram aprisionar
O veneno letífero do pecado capital, minha pureza não pode assassinar
A sedutora fragrância da desonra, a glorificação da virtude não mais consegue ludibriar
A inevitável porteira da morte, pela última vez, minha forma física irá cruzar. (Tadany – 07 03 09)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Ex Animo - N° 82. www.tadany.org ®
O trago amargo do rancor já não adentra meu paladar
As promessas falaciosas dos sermões aprendi a não mais escutar
A desoladora solitude das mansões os olhos aprenderam a acariciar
O silêncio do desprezo não conseguiram meus lábios tocar
O odor pútrido da inveja não mais consegue meu olfato infestar
O toque maculado da ingratidão, na minha pele, não pode marcar
A pobreza desesperadora da ignorância, minha incessante busca não consegue afetar
As frequentes mortes da esperança, minha fé não foi possível mudar
As nefastas ladainhas da desunião, minha amizade incondicional não puderam cambiar
As errôneas imposições que aprisionam a humanidade, minha escrita deve revelar
A leviana poligamia das mentiras, as verdades que aprendi não foram possíveis calar
As ilógicas dúvidas sobre Deus, a realidade una de minha essência não puderam alterar
As lágrimas cortantes da tristeza, meu rosto não foi possível machucar
A tempestade assustadora da escravidão, não conseguiram minha liberdade assustar
Os inóspitos recantos do desamparo, não puderam minha fraternidade desabrigar
A nefasta doutrinação das religiões, a elevação dos sábios não pode cercear
As invisíveis correntes da autopunição, meu orgulho não conseguiram aprisionar
O veneno letífero do pecado capital, minha pureza não pode assassinar
A sedutora fragrância da desonra, a glorificação da virtude não mais consegue ludibriar
A inevitável porteira da morte, pela última vez, minha forma física irá cruzar. (Tadany – 07 03 09)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Ex Animo - N° 82. www.tadany.org ®
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Dividindo a Vida" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para dividindoavida@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para dividindoavida+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/dividindoavida?hl=pt-BR.
0 comentários:
Postar um comentário