A feiticeira
A feiticeira passa anos lutando
Lutando contra todos os tipos demônios
Demônios de outros planos, seres desconhecidos
Mas será que a feiticeira vence a luta contra o pandemônio
Ou apenas existem demônios vivos, mas nenhum falecido?
Ou será que o satanás existe apenas na medrosa imaginação
E a luta da bruxa é para desvencilhar o indivíduo de sua tenebrosa ilusão?
Ou os diabinhos são a fonte de renda da feiticeira
Que os vende às pessoas inseguras, escravas de estranhas adivinhadeiras?
Independente da fonte, as batalhas são intensas e recheadas de adornos
Ervas, velas, sal grosso, frutas, rezas e sacrifícios enriquecem o seu entorno
Os quais deixam os possuídos ainda mais amedontrados
Pois em tal momento, sua limpeza e as aberturas do futuro, estão sendo selados
E a feiticeira, ora lúcida, ora em êxtase, canta suas orações
Para seguir lutando contra todos os tipos de aflições
Tanto as verdadeiras quanto as mais hilariantes invenções
Enquanto o ser humano, ora com medo, ora com receio
Participa curioso e esperançoso de tão ornamentado recreio
Para que seja eficaz o ritual e se efetue o prometido desbloqueio
E no final, a feiticeira exalta o seu magnífico e contagiante floreio
E o ser humano vai para casa contente, aliviado e faceiro. (Tadany – 12 11 10)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. A Feiticeira. www.tadany.org ®
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