- Amor. Essência de cada Ser Humano! | 26/08/2011
O amor é um inato, imanente e indelével atributo humano que permeia, ilumina e alimenta toda a sua essência da mesma maneira que o astro-rei brinda, diária e naturalmente, todas as suas vivificantes moléculas ao seu sistema. Dentre as admiráveis características de toda a fantástica manifestação conhecida, ou ainda desconhecida, a capacidade cognitiva que foi brindada à todos os seres humanos é, deveras, um dos mais augustos, memoráveis e construtivos pilares que auxiliam o processo evolutivo no planeta terra. E é esta sutil, mas distinta, percepção que brinda à humanidade talento e volição para entender as mais delicadas, intrigantes e abstratas formas e conceitos que, cada vez mais, revelam a unicidade da natureza humana. Ademais, nesta miríade de benévolos valores que circundam a essência humana, o amor, em toda a sua onipresença, resplandece como a flor mais admirada, exaltada e desejada do jardim da vida.
Portanto, no quotidiano humano relacionado às graciosas pétalas do amor, existe uma natural constância por todos os indivíduos em buscá-lo, em tê-lo, em sentí-lo e, se possível, em viver ao lado de tão magnânima formosura. No entanto, é importante mencionar que, por inocência ou limitação de conhecimentos, muitos seres humanos são expostos à educações onde prevalece o ensinamento de que o amor é encontrado fora da essência pessoal, ou seja, o amor está no outro, provém de outrem. Indubitavelmente, nos primeiros anos de vida, quando a capacidade cognitiva é quase inexistente, ou extremamente limitada, o amor está presente principalmente no papel da Mãe e, depois dela, fragmentadamente em todos os outros indivíduos da família, ou sociedade. Entretanto, se tal faculdade mental e emotional persiste durante os outros estágios da vida, a pessoa que assim o percebe, passará toda a sua existência vivendo à mercê da disponibilidade de outrem para partilhar seu amor com ela, ou seja, o ser humano que desconhece a realidade de que o amor é congênito à sua natureza, torna-se, inevitavelmente, um escravo, ou dependente, da vontade alheia para a satisfação de tão ansiado desejo, isto é, o de sentir amor, de ser amado e de viver o amor. Basicamente, ele torna-se um mendigo do amor servilmente suplicando por amorosas migalhas que apenas temporariamente saciarão sua penúria. Por outro lado, o ser humano que consegue entender a realidade de que o amor é tão conectado à sua natureza quanto a pele o é ao corpo, que o amor é tão ubíquo em sua humana essência quanto o espaço é ao universo e que o amor é, acima de tudo, o nobre amálgama que forma a humanidade, que a conecta e que a ilumina, tal pessoa estará dando um dois mais veneráveis passos na sua senda evolutiva, pois ela terá entendido que, assim como a fonte que, natural e incessantemente, jorra suas moléculas para a abundância da natureza ao seu redor, o amor é uma auspiciosa nascente que tem origem na essência de cada pessoa e que, ela e somente ela, possui a chave que abre as comportas de tão sublime fonte e, portanto, ela detem o pleno poder de utilizar tal ferramenta para abrir, desde a delicada estrutura de seu coração, o portal do amor e, consequentemente, deixar fluir abundamente tão elevados sentimentos que a fazem ser um notável ser humano. Assim sendo, que sua natureza emane opulentos nectares que possibilitem ricos banhos de amor-próprio para que tão esplêndida essência possa ser partilhada com todos os que passam pelo vosso caminho.
PS: Para citar este texto: Cargnin dos Santos, Tadany. Amor. Essência de cada Ser Humano. www.tadany.org ®
|
0 comentários:
Postar um comentário