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A medicalização da vida não para de crescer. Saiba como se defender.

A medicalização da vida não para de crescer. Saiba como se defender.

Leia o texto abaixo, depois eu comento:
 
"A medicalização não para de crescer. Percebemos limites da normalidade de marcadores biológicos cada vez mais estreitos além de um crescente número de  novas doenças. O que não era diabetes agora se chama pré-diabetes. O que não era pressão alta, agora é pré-hipertensão. Transtorno de déficit de atenção que tinha que começar na infância, agora já se discute que pode ter seu início na vida adulta. Quase não existe mais tristeza. Qualquer sentimento parecido é encarado como depressão.

Grande parte dos médicos especialistas que fazem parte dos painéis que definem os critérios diagnósticos das doenças tem conflitos de interesse. Na definição do último Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM IV), 56% dos membros dos painéis eram ligados à indústria farmacêutica, e em alguns painéis, como a depressão, essa cifra chegava a quase 100%.

E os conflitos de interesse não são só financeiros, mas também intelectuais, pois o médico pesquisador tem a tendência de querer proteger seus "filhotes científicos". Uma política exemplar tem o Instituto Nacional de Saúde nos EUA, que não permite que nenhum médico que tenha conflitos de interesse com a indústria farmacêutica participe dos painéis decisórios, até mesmo aqueles que simplesmente já tenham declarado um posicionamento intelectual sobre a questão em consideração.

O novo Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais DSM V está vindo por aí com novas doenças mentais. Vício na internet não deve ser incluído ainda, mas numa próxima edição poderá estar".

(Fonte: http://www.consciencianodiaadia.com/)

Comentário: a vida humana é diversa, o corpo humano é diverso. Esta diversidade é consequência da atuação dos espíritos ao longo de sua existência. Cada escolha, cada pensamento, cada sentimento, cada alimento, cada envolvimento afetivo reflete diretamente no corpo que temos e teremos. Estes são os tijolos da vida.

A diversidade cria um equilíbrio dinâmico. Este equilíbrio pressupõem milhares de partes interagindo, gerando equilíbrio e desequilíbrio. Você consegue caminhar por causa deste fenômeno: equilíbrio, desequilíbrio. Ao andar você projeta seu corpo para frente, até que ele desequilibra e a outra perna amortece o desequilíbrio, gerando novo equilíbrio. Esta é a realidade da vida. Por isto os ecossistemas estão sempre em transformação e as espécies "evoluem" - ISTO SE CHAMA FLEXIBILIDADE.

Pois bem, nosso corpo não é perfeito. Nosso corpo é cheio de potencialidades e de limites. Esta característica é que torna tão importante usar bem o livre arbítrio. Se usarmos bem nosso livre arbítrio iremos desenvolver nossas potencialidades e (preste atenção) PERMITIR COM QUE NOSSAS POTENCIALIDADES SE EXPRESSEM.

Este delicado equilíbrio dinâmico gera muita controvérsia, se visto sob ótica do medo ou monetária. O medo obriga as pessoas a buscarem desesperadamente a segurança, mesmo quando a vida se torna insuportavelmente empobrecida. O dinheiro adora enxergar problemas, para vender soluções ou pseudo-soluções. Sempre foi assim, e assim será sempre, pois estamos falando de traços de personalidade.

Tanto o medo, como o desejo por dinheiro "trabalham" hipervalorizando determinadas variáveis e desprezando outras. É assim que se forma a ciência de cada época.

Não faz muito tempo cientístas famosos defendiam que as mães deveriam ser incentivadas a dar leite em pó para seus filhos, pois seria mais higiênico. Também evitaria a transmissão de doenças entre mãe e filho. Uma variável tornou relevante: higiene. Todo o RESTO DA REALIDADE FOI DESPREZADO.

As mães saíam da maternidade com lata de leite em pó para dar aos filhos. Leite em pó de graça e generais fazendo pose de políticos bonzinhos (lembre sempre que ditadura é SEMPRE corrupção multiplicada e eficiência diminuída). Política, dinheiro, cientístas - uma combinação explosiva.

O medo e o dinheiro sempre agem elevando uma variável e desprezando o resto da realidade. Algumas vezes dá certo. Na maioria das vezes gera confusão e sofrimento. Pois criam-se milhares de regras, normas, leis, decretos, regulamentos que apenas complicam as vidas e geram mais medo, mais ansiedade, mais infelicidade.

Na escola dos meus filhos, serviam suco de laranja espremido na hora. Por orientação da nutricionista o suco passou a ser industrializado. Ao procurar saber o motivo, o dono da lanchonete disse que era por uma questão de higiene - assim podia cumprir todas as normas e "proteger a saúde das crianças". Quando eu perguntei sobre as centenas de compostos que saem da laranja (muitos destes compostos decompõem rapidamente), ele me disse que a nutricionista garantiu tal e tal coisa.

O dono da lanchonete quer algo mais fácil para ele. A nutricionista enxerga riscos, e quer evitá-lo. As crianças consomem um suco de laranja industrializado ruim e menos rico em nutrientes. Tudo para evitar doenças que talvez, quem sabe, a laranja in natura possa transmitir, mesmo sendo lavada e o ambiente esteja limpo.

Existe uma aversão a qualquer risco, seja por medo, seja por dinheiro/orgulho. É assim que a vida das pessoas vão se tornando mais pobres e mais infelizes. Menos nutritiva e menos afetiva. Mais cara e mais difícil.

O corpo humano possui um equilíbrio dinâmico, e está inserido em um ambiente. Ter contato com este ambiente é fundamental. Esta interação com bactérias e germes faz parte da saúde do ser humano. Algumas vezes gerará doenças, pois o equilíbrio é dinâmico.  AVIDA É UM RISCO.

Experimente cumprir durante um ano todas as recomendações médicas e dos especialistas. É provável que você fique louco de tanto stress, tantas regras e tantas "necessidades". O interessante é que cada especialista defenderá fortemente as suas regras e NÃO cumprirá as regras dos outros especialistas. Eles não são loucos de cumprir as regras dos outros.

Portanto, tome cuidado. Estão querendo infernizar sua vida. Querem impregnar o medo em sua vida. Querem impregnar cada momento da sua vida com o medo, com o receio, com o desejo de diminuir o incômodo que existe no ato de viver. Querem tornar quase tudo negativo. Sem nagativizar a realidade NÃO existe o medo.

Eu lhes digo: estas dificuldades são, salvo algumas excessões, necessárias para sua evolução. Fazem parte do seu equilíbrio dinâmico e do desequilíbrio que te faz ganhar eficiência, produtividade, realização e satisfação. O medo irá paralisar muitas áreas da sua vida, principalmente as MAIS GOSTOSAS.

Lembre dos TIJOLOS DA VIDA: suas escolhas, seus pensamentos, seus sentimentos, o alimento natural e o envolvimento afetivo.

Tem uma propaganda super idiota que reflete bem esta política do medo - para alguém ganhar dinheiro e/ou poder. É a propagana de um sabonete que diz que mata os germes e que reduz em ATÉ 75% as doenças das crianças. No anúncio  aparece uma mãe que ama seus filhos simulando a compra do sabonete.

Entendeu o negativismo para incutir o medo? Uma pesquisa dando sustentação "científica" para negativizar a realidade e gerar medo e insegurança nas mães. A mãe é chamada para defender seu filho, se o amar. A forma de amá-lo: comprando o sabonete.

Existe algo mais maluco e manipulador do que isto?

Esta mãe deveria economizar no sabonete, comprar livros para o filho e brincar com ele, ter diálogo, ser amiga dele. Te garanto que a vida ficará mais legal, mais sadia e haverá MUITO MENOS SOFRIMENTO.
Comprar o tal sabonete é comprar sofrimento. Amor não é sabonete. Os germes não são inimigos, tanto é que você, seu pai, seu avô, seu bisavô, etc. conviveram com eles. E você não precisa ter medo de nada. O único medo que você deve ter é de perder o BOM SENSO.

A sacanagem da propaganda está em dizer que diminui ATÉ 75%... Ou seja, se você comprar o sabonete e não ajudar nada, o empresa não está mentindo.

Entrei no site da empresa, procurei a tal pesquisa. É uma pesquisa feita na África do Sul e que envolve ensinar regras de higiene mínimas para a população carente, desinformada e relaxada (relaxada, porque existem pessoas paupérrimas que são "limpinhas").

A pesquisa mostra que nesta situação, seguir regras mínimas de higiene previne o aparecimento de doenças. É o tal bom senso.

Acontece que a propaganda é feita para quem pode pagar Tv a cabo e não tem os mesmos problemas de higiene. Também passa a sensação de que foi o sabonete deles que preveniu as doenças em até 75% das doenças. Não, não foi. Se você for um dos poucos leitores da pesquisa de 28 páginas terá esta informação.

Em outras palavras: sem mentir e com jogo de palavras e imagens, a propaganda induz ao negativismo, ao medo, e tentar impregnar a mente das mães com um pensamento: se amo meu filho compro sabonete de nome tal que mata mais as bactérias.

Pensamentos e sentimentos são tijolos do corpo. Com estes tijolos induzidos pela propaganda, você estará criando um corpo sadio? Estará criando uma vida boa ou ruim?

Pense bem! Reflita! Viva a vida!
 
Site Psicologia Racional - http://www.psicologiaracional.com.br/
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Regis Mesquita
Campinas - SP  http://www.tvphipnose.com.br/

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